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Exercício 3

Pense de forma ambiciosa

  1. Como podemos ser realmente mais ambiciosos em imaginar novas maneiras que os alunos possam aprender e demonstrar sua aprendizagem para nós?

  2. Descubra algum alvo de dificuldade em sua sala de aula.

  3. Faça um resumo de como você pode melhorar a sua de aula com uso de tecnologia.

  4. Como seus alunos podem desenvolver uma performance significativa na compreensão sobre o conteúdo usando tecnologia? Como os alunos podem demostrar sua compreensão usando vários meios de comunicação, por escrito, pela fala, em vídeo, em meios computacionais? Eles compartilham produtos autênticos de sua aprendizagem e pesquisa com as pessoas da escola, com as pessoas em sua comunidade, com as pessoas ao redor do mundo? Como utilizar a capacidade da tecnologia para quebrar as barreiras do tempo e do espaço, para que o trabalho feito na sala de aula seja mais real e incrivelmente poderoso e motivador?

Respostas

1-    As mídias digitais invadiram a vida social, financeira, trabalho, enfim todas as áreas da nossa vida e interferiram em nosso modo de pensar, agir, de nos relacionarmos, de aprendermos. Não podemos ignorar que as Tecnologias digitais de informação e comunicação TDIC estão chegando às escolas seja através do Ministério da Educação ou de políticas estaduais e municipais, ditas inovadoras, porém Toschi (2010) alerta que a escola não inova somente pelo fato de trazer tecnologias para dentro da sala de aula, ou por incluí-las nos processos pedagógicos. “Ser inovador significa reinventar a escola, torná-la diferente do que tem sido... Significa estar situada no seu tempo histórico, compreender os nexos que compõem a sociedade atual e atuar na perspectiva de melhorar este mundo, formar homens e mulheres capazes de imprimir mudanças substanciais na sociedade, de forma que a torne mais humana, fraterna, justa e solidária.”

        Nossas  escolas estão repletas de nativos digitais , denominação dada por Prenky (2001) para as pessoas nascidas na década de 1980 e que sempre tiveram acesso às tecnologia. Computadores, celulares, televisores, jogos eletrônicos, whatsap, fazem parte do cotidiano desta geração net e são até utilizados concomitantemente. É necessário saber como integrá-los ao currículo. Precisamos integrar a tecnologia “ao que acontece na sala de aula, auxiliando o desenvolvimento dos conteúdos disciplinares” (Valente 2011).

2-       Além da dificuldade de integrar tecnologias ao currículo, principalmente devido a formação inadequada do professor, um grande alvo de dificuldade diz respeito ao ensino-aprendizagem dos alunos deficientes/surdos incluídos nas turmas regulares.

A legislação vigente garante a inclusão dos alunos deficientes em turma regulares, mas para garantir esta inclusão deverão estar assegurados à estes alunosa acessibilidade, currículo, metodologias, professores e pessoal de apoio, etc. Estamos possibilitando o convívio de diferentes sujeitos em um mesmo espaço físico, mas, estamos adotando práticas educativas inclusivas?

 

3 e 4-  Espero responder os questionamentos 3 e 4 ao final da minha pesquisa . No momento estamos realizando grupos focais com alunos de Letras/Libras da UFT/Porto Nacional para que eles nos eles nos apontem os caminhos para construirmos um ambiente virtual de colaboração e aprendizagem para construção de conteúdos educacionais para alunos surdos. Apresento a seguir algumas considerações dos alunos.

“Quando a gente lembra da escola a gente só lembra de sofrimento, porque é a

mesma coisa, essas barreiras acontecem e todo mundo falando sempre em português; as informações orais; a gente é tomado de uma tristeza enorme porque a gente tá sempre alheio aquilo que acontece. A gente até sonha em querer ouvir, querer falar, porque a gente pensa que a gente é único no mundo, porque a gente tá ali uma minoria dentro daquela maioria, dá uma angústia, um desespero, a gente se sente muito mal, né. A sensação de muito sofrimento e ás vezes a gente acaba sendo passados nas séries, nas disciplinas porque a gente não consegue ter acesso aos conteúdos e não tem intérprete na língua de sinais. Eu tive acesso tardiamente, no final do ensino médio e às vezes algum colega que tenta sinalizar, gesticular, né, algum colega que senta ao nosso lado né, quando a gente vê que existem outros surdos, que na verdade no Brasil existe uma comunidade de surdos imensa, aí dá um bum...a gente percebe que a língua é nossa, completa, complexa, e precisa ter este profissional, este intérprete da língua de sinais”.

“Detalhar as informações, nada resumido, por que o professor tem que ser só coisa resumida? A gente quer ter acesso a essas informações, precisa realmente ter estes detalhes.”

           Outras sugestões apresentadas:

  • Comunicação bilíngue;

  • Trabalhar o conteúdo por meio de esquemas;

  • As frases devem ser curtas;

  • Linguagem acessível;

  • Utilização de vídeos;

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